terça-feira, 28 de maio de 2013

Qual o meu gosto para vinhos?



Sim, você precisa se fazer esta pergunta antes de sair comprando todas as garrafas bonitas que você encontra por aí.

Quando você bebe um vinho e se identifica muito com ele, podemos dizer que ele tem a mesma personalidade que você.
Mas vinho tem personalidade?
Isso mesmo! Vinho tem personalidade!
Tem o vinho forte e encorpado. São vinhos estruturados e marcantes. As uvas mais comuns com esta “personalidade” são as Cabernet  Sauvignon, Syrah e alguns Malbecs Argentinos, todos muito fáceis de encontrar.
Tem o vinho leve e fácil de beber. As Pinot Noir são uvas mais leves e delicadas.
Já de corpo médio, tem a uva Merlot, que não deixa de ser delicado na boca.
Nesta categoria de leveza, temos ainda alguns brancos. Digo alguns, porque tem os brancos leves e os brancos encorpados.
Os vinhos mais claros, normalmente são os mais leves. Como exemplo, a Sauvignon Blanc representa bem, com características de frutas amarelas.
Os brancos encorpados aparecem na uva Chardonnay, que fica boa depois de “descansar” em barris de carvalho. Uvas mais fortes, porém mais difíceis de encontrar, são a alemã Riesling e a francesa Gros Manseng, estas duas, conhecidas como “Brancos em pele de tinto”.
Tem ainda, os vinhos naturalmente doces.
Calma! Não falo aqui do vinho tinto suave de mesa, que é aquele vinho adicionado de muito açúcar, o que descaracteriza totalmente o vinho.
Falo de uvas naturalmente doces como, por exemplo, a Moscatel, nas versões branco ou espumante.
Já para quem busca desafio e complexidade, tem que dispor um pouco mais de tempo para o “garimpo”, que digo, é um ótimo passa-tempo. Neste caso, os representantes dignos, são os Malbecs, Cabernet Sauvignons e Carménères de Reservas Especiais.
E para quem, ainda nesta linha de pensamento, puder dispor de um investimento maior, tem os tradicionalíssimos vinhos franceses de Bordeaux e Borgonha e ainda alguns italianos. Lembrando que muitos são tão complexos, que pode-se levar anos para encontrar toda a essência.
Tem ainda o exótico, que busca o diferente. Estes devem ser levados a países não tão tradicionais como África do Sul, Nova Zelândia, Grécia, Uruguai, entre outros. 
E se você quer um vinho docinho, temos os de “colheita tardia”, que são mais indicados para acompanhar sobremesa. Estas uvas são colhidas bem maduras, por isso liberam toda a doçura da fruta na bebida. Além deste, tem os fortificados, como exemplo a uva Ruby que acompanha bem sobremesas.
E, por fim, para quem tem muito calor, tem os refrescantes espumantes. As borbulhas não só refrescam, como também combinam bem com quase qualquer prato. São muito bem representados por nós brasileiros, pelas Cavas espanholas, pelos Proseccos italianos e Champagnes franceses (estes dois últimos, de origem controlada).
 Opções de uvas e origens temos aos montes. Só resta buscar o que mais você se identifica.
Faça um “tour” por todas as categorias, personalidades, regiões e explore tudo de melhor que o vinho pode lhe proporcionar.

Saúde!

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