Sim, você precisa se fazer esta pergunta antes de sair comprando todas as garrafas bonitas que você encontra por aí.
Quando você bebe um vinho e se
identifica muito com ele, podemos dizer que ele tem a mesma personalidade que
você.
Mas vinho tem personalidade?
Isso mesmo! Vinho tem personalidade!
Tem o vinho forte e encorpado. São
vinhos estruturados e marcantes. As uvas mais comuns com esta “personalidade”
são as Cabernet Sauvignon, Syrah e alguns Malbecs Argentinos, todos
muito fáceis de encontrar.
Tem o vinho leve e fácil de beber. As
Pinot Noir são uvas mais leves e delicadas.
Já de corpo médio, tem a uva Merlot,
que não deixa de ser delicado na boca.
Nesta categoria de leveza, temos ainda
alguns brancos. Digo alguns, porque tem os brancos leves e os brancos
encorpados.
Os vinhos mais claros, normalmente são
os mais leves. Como exemplo, a Sauvignon Blanc representa bem, com
características de frutas amarelas.
Os brancos encorpados aparecem na uva
Chardonnay, que fica boa depois de “descansar” em barris de carvalho. Uvas mais
fortes, porém mais difíceis de encontrar, são a alemã Riesling e a francesa Gros
Manseng, estas duas, conhecidas como “Brancos em pele de tinto”.
Tem ainda, os vinhos naturalmente
doces.
Calma! Não falo aqui do vinho tinto suave de
mesa, que é aquele vinho adicionado de muito açúcar, o que descaracteriza
totalmente o vinho.
Falo de uvas naturalmente doces como,
por exemplo, a Moscatel, nas versões branco ou espumante.
Já para quem busca desafio e
complexidade, tem que dispor um pouco mais de tempo para o “garimpo”, que digo,
é um ótimo passa-tempo. Neste caso, os representantes dignos, são os Malbecs,
Cabernet Sauvignons e Carménères de Reservas Especiais.
E para quem, ainda nesta linha de
pensamento, puder dispor de um investimento maior, tem os tradicionalíssimos
vinhos franceses de Bordeaux e Borgonha e ainda alguns italianos. Lembrando que
muitos são tão complexos, que pode-se levar anos para encontrar toda a
essência.
Tem ainda o exótico, que busca o
diferente. Estes devem ser levados a países não tão tradicionais como África do Sul, Nova
Zelândia, Grécia, Uruguai, entre outros.
E se você quer um vinho docinho, temos
os de “colheita tardia”, que são mais indicados para acompanhar sobremesa.
Estas uvas são colhidas bem maduras, por isso liberam toda a doçura da fruta na
bebida. Além deste, tem os fortificados, como exemplo a uva Ruby que acompanha
bem sobremesas.
E, por fim, para quem tem muito calor,
tem os refrescantes espumantes. As borbulhas não só refrescam, como também
combinam bem com quase qualquer prato. São muito bem representados por nós
brasileiros, pelas Cavas espanholas, pelos Proseccos italianos e Champagnes
franceses (estes dois últimos, de origem controlada).
Opções de uvas e origens temos
aos montes. Só resta buscar o que mais você se identifica.
Faça um “tour” por
todas as categorias, personalidades, regiões e explore tudo de melhor que o
vinho pode lhe proporcionar.
Saúde!
Parabéns, ótimas informações para os amantes de vinhos como eu!!!
ResponderExcluirObrigada! ;)
Excluir